Bom dia, Dignidade.
Em homenagem ao André, Trabalhador no judiciário federal no DF (mesmo nome do meu filho e de meu pai) que foi espancado covardemente defendendo nossa Categoria.
Eu tenho filhos, quero ter futuro, quero ter vida (que o André não sabemos se terá depois do traumatismo craniano e do pulso esmagado).
Me roubem, me espanquem, me maltratem, me torturem, me deixem na sarjeta, me deixem sem nada.
Mas não levem minha Dignidade.
Ela não tem preço.
Como anda a sua Dignidade?
Já se olhou no espelho hoje?
Consegue sentir orgulho de você? Da sua luta?
O que você tem feito pelo seu futuro?
Só tem um jeito de você não perder sua Dignidade: entrar na Greve neste minuto, abandonar sua cadeira e seu monitor, ir para Brasília de ônibus, de jegue, de bicicleta no dia 18.
Bom dia, Dignidade!
Eu hoje olhei no espelho e há 52 anos te vejo linda e sorridente, Dignidade.
Dignidade, eu ainda tenho você do meu lado.
Que bom!
Agora é com você: corre e dá uma olhadinha rápida no espelho e verifica se você não está só e desacompanhado.
Sempre é tempo, sempre é possível, enquanto ainda se respira.
Bom dia, Dignidade. Minha linda!
13 de agosto de 2015
Pedro Aparecido de Souza
www.pedroaparecido.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário