terça-feira, 4 de novembro de 2014

A morte no pântano


E, devagarinho, ele se enterrou no pântano.
E, parecia maldade, - ou vingança - mas ninguém  ousou a dar-lhe a mão para salvá-lo.
Em seu último suspiro pensou em até ser humilde, mas já estava morto e não sabia.
O peso da prepotência o lançou ao fundo do pântano, sem possibilidade de retorno à superfície.
Em seu enterro ninguém  chorou, ninguém  nem percebeu que ele havia desaparecido. Sua falta não fazia falta.
Pobre Judiciário.

Pedro Aparecido de Souza 

04 de novembro  de 2014

Blog do Pedro Aparecido : 



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